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domingo, 24 de junho de 2012

O homem de vocação política

  O homem de vocação política
                    Por: Ális  Tatiana M. Barros

1. INTRODUÇÃO

Política é uma das palavras mais discutidas do mundo, acompanhada de outras que são praticamente indispensáveis do cotidiano humano, como religião, ciência, filosofia de vida e até futebol.
Para se ter uma análise sobre o tema “política”, deve-se sempre observar as diferentes opiniões e contextos  de diferentes meios. Mas sabe-se também que cada cidadão tem seu próprio conceito sobre o tema.
Cada país, continente, região tem sua política definida, até dentro da sala de aula. Por isso tanta divergência, pelas diferentes políticas existentes.

2. POLÍTICA

Para se começar a falar sobre política, é necessário saber o seu significado. Portanto, política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).Nos regimes democráticos,a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos) [1].Então, pode-se ligar política à ciência da negociação. Podendo ocorrer entre nações, chamando-se política externa; dentro do país, estado ou cidade, que se denomina política interna. Mas sabe-se que além dessas, existem muitas outras denominações e formas de política.

2.1 A política e a comunidade

A política é um assunto que gera diferentes opiniões, mas sempre uma maioria vence, principalmente quando a pergunta é: “Você gosta ou não gosta de política?”. Abaixo analisemos um gráfico sobre essa pergunta feita para 10 pessoas na cidade de Arcoverde. Vejamos o que a maioria dessas pessoas diz sobre gostar ou não gostar do assunto.
Por estes dados, vê-se que a maioria dos que foram entrevistados, diz gostar de política, tendo 60% das opiniões. Apenas 30% disseram não gostar e 10% não souberam responder. Dentre algumas explicações do por que gostar ou não de política, foi dito:
·       
             “Da política? Sim, eu gosto muito! Só não gosto dos políticos, pois são tudo corruptos”.
·         “Não! Mas tenho que conviver e votar em toda eleição”.
·         “Demais. Assisto os debates entre os candidatos em época de eleição.”
·         “Eu gosto de política e não de politicagem”.

Vê-se que muitos ligam política apenas às eleições e a questão dos políticos serem corruptos. Isso demonstra que nem todo mundo sabe exatamente o que é política, o significado em si da palavra. Mas pelo menos é possível notar que é um assunto aceito entre muita gente, mesmo uns contradizendo. Um termo que foi citado entre eles foi “politicagem” que nada mais é do que a política sendo feita em troca de favores, por interesse pessoal.


No vídeo “Sociologia Política”, produzido pelo professor Sergio de Goes Barboza, vê-se uma clássica situação em que o político chega para “inaugurar” uma ponte já feita e usada pela população apenas para receber “méritos desmerecidos”. O lado satírico do vídeo é bem divertido, principalmente pela questão de toda aquela cerimônia em torno do político e a satisfação dele em ser tão aclamado. O mais engraçado é a parte do corte da fita de inauguração, onde ele não consegue cortá-la e faz de tudo até usar uma bomba e acabar destruindo a ponte.
Ou seja, um homem político deve ter acima de tudo vocação e ética para saber lidar com a política de forma que a população o aceite de maneira positiva. Coisa que se torna muito rara nos tempos de altas corrupções e politicagem.
No outro texto “A Ética da convicção VS A Ética da responsabilidade” de Egídio Vaz, podem-se notar as afirmações de Weber citadas anteriormente.
Para Weber, a ética da convicção é o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento do político na sua esfera privada. Já a ética de responsabilidade representa o conjunto de normas e valores que orientam a decisão do político a partir da sua posição como governante ou legislador.
Ou seja, todo político deve separar bem sua ações para o bem público. Se todo eleitor pudesse analisar com essa visão de Weber seus candidatos, poderia também impedir que a corrupção dentro da política se estendesse tanto.
A história da política do Brasil mostra políticos bem distintos. Uns foram excelentes, mas outros foram os piores possíveis. Ou seja, a política no Brasil oscila entre ser ótima e muito ruim, tornando mais ainda o país dos contrastes.
Tendo a História como exemplo, temos que conhecê-la, entendê-la, criticá-la, para aprender a não cometer os mesmos erros do passado e poder construir um futuro melhor.


Foi possível conhecer e analisar as diferentes visões de políticas envolvidas na entrevista com moradores de Arcoverde, na charge de Mafalda, no vídeo de Sérgio Barboza, nos textos de Luan Araújo e Egídio Vaz.
A política atualmente deixou de se considerar uma ciência social, para tão somente, ser uma engrenagem para usufruto de bens públicos da corruptela brasileira. Nas duras palavras de Rui Barbosa "chegará um dia em que o homem deixará de sentir orgulho por ser honesto, de boa índole". Assim, todos nós, homens e mulheres que construímos todo santo dia essa nação, devemos não fazer parte dessa engrenagem, mas devemos tomar uma nova posição que venha desarticular esse empobrecimento da poder publico.
Platão dizia que "O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior”.

BIBLIOGRAFIA

ALBIAZZETTI, Giane; BARBOZA, Sergio de G. Ciência Política. São Paulo: Pearson Education, 2009.
ARAÚJO, Luan Souza. Política Como Vocação - Parte 4. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/38888210/Politica-como-Vocacao> Acessado em 12/03/2012.
BARBOZA, Sérgio Goes. Sociologia Política. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=BggsKStfVwE> Acessado em 11/03/2012.
INTERNET: Wikipédia: Política. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica>. Acessado em 14/03/2012.
VAZ, Egídio. A Ética da convicção VS A Ética da responsabilidade. Disponível em: <http://egidiovaz.wordpress.com/2007/02/06/a-etica-da-conviccao-versus-a-etica-da-responsabilidade/> Acessado em 13/03/2012.
WEBER, Max. A Política como vocação. In: Ciência e política. Duas vocações. 16ª ed.tradução de Leônidas Hegenberg eOctany Silveira da Mota. São Paulo: Editora Cultrix, 2000. 






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