O homem de vocação política
Por: Ális Tatiana M. Barros
1. INTRODUÇÃO
Política é uma das palavras
mais discutidas do mundo, acompanhada de outras que são praticamente
indispensáveis do cotidiano humano, como religião, ciência, filosofia de vida e
até futebol.
Para se ter uma análise
sobre o tema “política”, deve-se sempre observar as diferentes opiniões e
contextos de diferentes meios. Mas
sabe-se também que cada cidadão tem seu próprio conceito sobre o tema.
Cada país, continente,
região tem sua política definida, até dentro da sala de aula. Por isso tanta
divergência, pelas diferentes políticas existentes.
2. POLÍTICA
Para se começar a falar sobre política, é necessário saber o seu significado. Portanto, política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).Nos regimes democráticos,a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos) [1].Então, pode-se ligar política à ciência da negociação. Podendo ocorrer entre nações, chamando-se política externa; dentro do país, estado ou cidade, que se denomina política interna. Mas sabe-se que além dessas, existem muitas outras denominações e formas de política.
2.1 A política e a comunidade
A política é um assunto que
gera diferentes opiniões, mas sempre uma maioria vence, principalmente quando a
pergunta é: “Você gosta ou não gosta de política?”. Abaixo analisemos um
gráfico sobre essa pergunta feita para 10 pessoas na cidade de Arcoverde.
Vejamos o que a maioria dessas pessoas diz sobre gostar ou não gostar do
assunto.
Por
estes dados, vê-se que a maioria dos que foram entrevistados, diz gostar de
política, tendo 60% das opiniões. Apenas 30% disseram não gostar e 10% não souberam
responder. Dentre algumas explicações do por que gostar ou não de política, foi
dito:
·
“Da política? Sim, eu gosto muito! Só não
gosto dos políticos, pois são tudo corruptos”.
·
“Não! Mas tenho que conviver e votar em toda
eleição”.
·
“Demais. Assisto os debates entre os
candidatos em época de eleição.”
·
“Eu gosto de política e não de politicagem”.
No vídeo “Sociologia
Política”, produzido pelo professor Sergio de Goes Barboza, vê-se uma clássica
situação em que o político chega para “inaugurar” uma ponte já feita e usada
pela população apenas para receber “méritos desmerecidos”. O lado satírico do
vídeo é bem divertido, principalmente pela questão de toda aquela cerimônia em
torno do político e a satisfação dele em ser tão aclamado. O mais engraçado é a
parte do corte da fita de inauguração, onde ele não consegue cortá-la e faz de
tudo até usar uma bomba e acabar destruindo a ponte.
Ou seja, um homem político
deve ter acima de tudo vocação e ética para saber lidar com a política de forma
que a população o aceite de maneira positiva. Coisa que se torna muito rara nos
tempos de altas corrupções e politicagem.
No outro texto “A Ética da
convicção VS A Ética da responsabilidade” de Egídio Vaz, podem-se notar as
afirmações de Weber citadas anteriormente.
Para Weber, a ética da
convicção é o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento do
político na sua esfera privada. Já a ética de responsabilidade representa o
conjunto de normas e valores que orientam a decisão do político a partir da sua
posição como governante ou legislador.
Ou seja, todo político deve
separar bem sua ações para o bem público. Se todo eleitor pudesse analisar com
essa visão de Weber seus candidatos, poderia também impedir que a corrupção
dentro da política se estendesse tanto.
A história da política do
Brasil mostra políticos bem distintos. Uns foram excelentes, mas outros foram
os piores possíveis. Ou seja, a política no Brasil oscila entre ser ótima e
muito ruim, tornando mais ainda o país dos contrastes.
Tendo a História como
exemplo, temos que conhecê-la, entendê-la, criticá-la, para aprender a não
cometer os mesmos erros do passado e poder construir um futuro melhor.
Foi possível conhecer e
analisar as diferentes visões de políticas envolvidas na entrevista com
moradores de Arcoverde, na charge de Mafalda, no vídeo de Sérgio Barboza, nos
textos de Luan Araújo e Egídio Vaz.
A política atualmente deixou
de se considerar uma ciência social, para tão somente, ser uma engrenagem para
usufruto de bens públicos da corruptela brasileira. Nas duras palavras de Rui
Barbosa "chegará um dia em que o homem deixará de sentir orgulho por ser
honesto, de boa índole". Assim, todos nós, homens e mulheres que
construímos todo santo dia essa nação, devemos não fazer parte dessa
engrenagem, mas devemos tomar uma nova posição que venha desarticular esse
empobrecimento da poder publico.
Platão dizia que "O
preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem
é inferior”.
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